Eu vejo mulheres na chuva da noite,
entregando seus corpos pra qualquer um
À velhos e gordos mais podres que a noite, que a noite
Encostadas nos postes, nas rodoviárias
sentadas nas sujas sarjetas da Osvaldo
Entregando seus corpos pra qualquer um, qualquer um
Eu admiro as mulheres que usam seus homens
Fazem de tudo o que querem por dinheiro ou prazer
As duas da tarde, cinco da manhã
no carro, na cama, em qualquer lugar
Sempre a postos pra saciar alguém, alguém
Eu admiro as mulheres que usam seus homens
fazem de tudo o que querem por dinheiro ou prazer
São maquinas de sexo e de prazer
é tudo tão fácil pra você gozar
Estão sempre prontas pro que vier, quem vier
Eu admiro as mulheres que usam seus homens
fazem de tudo o que querem por dinheiro ou prazer
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